Paradoxo

Paradoxo

 

Seguir em linha reta,

mas não de forma direta

No ponto final nunca chegar,

mas sua meta concretizar

 

Parar e observar,

raciocinar

Andar e relevar,

imaginar

 

Ter um todo,

coberto por nada

e o nada

cheio de tudo

 

Idéias, fatos,

coisas que ficaram,

que passaram,

memórias que acabaram

 

e outras que iniciarão…

Perdida

Perdida

Sozinha em minha mente,

Minha alma é uma nevoa de pensamentos,

Me mostra todos os momentos,

Sentimentos…

Faz-me entender….

E também  me perder…

No meio do labirinto me solta

E me deixa sem qualquer resposta,

Sem saída, sem escolha…

Completamente louca…

Como uma ventania me arremessa,

Para a inconsciência,

Para a eloquência.

Princesa Enclausurada

Daqui a pouco vou começar a atualizar de verdade. XD

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Hora do freetalk. \o/
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Último poema nesse tema, que seguiu desde “Baile de Mascaras”. Na época escrevi sobre liberdade, essa é a palavra que resume meu pensamento no momento em que escrevi aqueles e este poema. Se trata do meu pensamento sobre o mundo, incluindo a mim, sou uma pessoa idealista, mas também pessimista e realista, logo  no que eu escrevo sempre predomina isso. 
Então agora vai meu ultimo poema sobre isso, que também tem um toque do próximo tema. 
Talvez retorne a esse tema futuramente, liberdade, mas ainda é um talvez, as minhas próximas palavras vão falar mais sobre mim, meu pensamento sobre meu eu, por assim dizer. Espero que alguém goste, ou pelo menos leia o que escrevo, haha.
Boa leitura pessoas!
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Princesa Enclausurada
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Linda princesa enclausurada,
Porque se escondes nas sombras?
Não se sentes só?
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Linda princesa enclausurada,
Teu semblante me encanta,
Posso tira – lá para esta dança?
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Linda princesa enclausurada,
Sabes onde está a solução…
Na chave escondida em teu coração.

Dia Lunar

Dia Lunar

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Acordo para realidade,

Percebo que o dia virou noite,

E esta foi coberta por trevas…

A lua que iluminava

Já não reflete mais sua luz.

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As algemas foram destrancadas

E as correntes quebradas…

Sinto o vento frio em meu cabelo,

Lágrimas negras caem pelo meu rosto,

Sem a venda só tenho desgosto…

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A venda que em meus olhos era vermelha,

Fora deles tornou-se preta…

O lar onde estava…

O castelo de areia se foi…

Desfez-se em cristais de gelo…

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Acordei para verdade…

O dia da realidade…

Tornou-se o dia da falta de cor,

O dia da dor,

O dia lunar em que me libertei.

Único Desejo

Único Desejo
Presa por algemas,
Torno-me imóvel…
Procuro manter alguma resistência,
Mas quando me volta à consciência
Percebo minha total eloquência
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Queria ter o poder da mágia,
Transmutar essas correntes em asas
E voar pelo céu em direção
As brumas, ao sol e a lua
 Sentir em meu rosto as gotas d’água da chuva  
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As paredes acinzentadas,
 Em minha mente é minha única morada…
Desejo força para
Quebrá-las,
Derrubá-las
E arruiná-las!
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A venda em meus olhos,
Que esconde a vida e a paz…
Preciso desamarrá-la!
Queria apenas me afogar em meus desejos…
Na lua, no sol, e na chuva.

Rotina

Rotina

Acolá, de cá, vai lá…

Andar, correr, superar…

Este servo não pode parar…

O trabalho tem que continuar…

 

De cá, vai lá, acolá…

Pensar, fazer, alcançar…

Este servo não pode parar…

Sua rotina não pode mudar…

Vai lá, acolá, de cá…

Cansar, dormir, descansar…

Este servo não pode parar…

Se não este mundo irá se arruinar…

Show Excepcional.

Com falta de tempo, e uma preguiça, de reescrever minhas palavras, “copie/colei” o que já havia dito sobre minha forma de escrever, para entendimento geral sobre meus poemas.
Tudo que eu escrevo está relacionado, ainda mais quando escritos em uma época próxima, gosto de continuidade, é meu lado perfeccionista, meu TOC. Esse poema segue a linha do anterior e posteriormente continuarei assim, estou colocando aqui coisas antigas, futuramente vou tentar colocar algo novo.
Show Excepcional
A reação da ação,
Que se mostra presente,
Em meu teatro ascendente…
Perde-se na atuação,
Perde-se na emoção
Cortinas eriçadas,
Cordas entrelaçadas,
Dança desregulada…
Tudo fora dos padrões
E este é o meu show excepcional!
Que foi iniciado…
Você é o convidado,
É o contemplado!
Os figurinos em preto e branco,
O palco silencioso…
E o silêncio é a verdade!
Mas porque só dura um segundo?
Agora a peça está congelada…
E colorida de vermelho…
Mas não é o vermelho do sangue,
É o vermelho do desmazelo. 
E termina a atração,
O vermelho vai embora…
Junto da multidão…
Só sobra o silêncio…
E este é o nosso show excepcional,
Que foi iniciado…
O mundo é o convidado,
É o contemplado?

Baile de Máscaras

Baile de Máscaras
Flores, vestidos, diamantes…
De gala, apaixonante!
Visão celestial,
De uma vida mortal…
Girando e rodopiando…
A felicidade comprada,
As idéias roubadas…
Cantarolando e brincando.
Serpentilhas ao céu!
Pegue seu lindo corcel!
Faça parte desta ilusão…
Torne-se o anfitrião!
Entre neste baile de máscaras,
Coloque o traje a rigor,
Dance com esplendor!

Não esqueça a gargantilha…
Seja parte da matilha!
Obtenha sua alegria,
Aprecie sua magia
E caia em sua própria armadilha!

Traços de Inspiração.

Traços de Inspiração

Linhas que se entrelaçam
Formando o mar
Notas musicais a dissipar-se
Criando correntes de ar

Gota d’água,
Luz do luar,
O sol a guiar,
Até este lugar…

Nadar, correr, até mesmo voar,
Sem nunca parar ou descansar,
Ficar apenas a pensar, a cantarolar…
Um mundo a se desvendar


Mar que compõe a poesia

Corrente de ar que se faz música
Este é o lar da inspiração,
É o berço da invenção.